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terça-feira, 28 de junho de 2011

*** Reflexão

"Ó Senhor meu, quando penso nos últimos tormentos que padecestes sem  de nenhum modo os merecer, não sei o que diga de mim,  nem onde tinha  a cabeça quando não desejava sofrer, nem onde a tenho agora quando me desculpo."

Santa Teresa de Jesus

sexta-feira, 24 de junho de 2011

"O Segredo da Eucaristia"

"Jesus se esconde na Hóstia para que os bons, mas também os maus, se aproximem Dele. Quem de nós não temeria, por seus pecados, chegar-se aos seus pés. Quem sabe só os orgulhosos teriam a ousadia de se aproximar Dele. Então, escondido, Ele não assusta ninguém, pois quer socorrer a todos.
Do livro "O Segredo da Eucaristia", Professor Felipe Aquino. 

segunda-feira, 13 de junho de 2011

...

 “Sem verdade, a caridade cai no sentimentalismo. O amor torna-se um invólucro vazio, que se pode encher arbitrariamente”.
Papa Bento XVI, “Caritas in Veritate”.

domingo, 12 de junho de 2011

O Amor...



“O amor não cansa e nem se cansa”
São João da cruz


         João 3:16: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”.

“Ninguém te Ama como Eu
olhe para a cruz, está é a minha grande prova.
Olhe para a cruz foi por ti, porque Te amo.
Ninguém te Ama como Eu.”

         “Como posso acreditar que um Deus se deixa ser crucificado? Como acreditar num Deus que se senta para comer com quem não vale nada? Como acreditar num Deus aparentemente tão contraditório, tão cheio de paradoxos?”
          O Papa Bento XVI em sua primeira Encíclica “Deus é Amor” comenta que o amor de Jesus na cruz é o amor em sua forma mais radical. Deus é amor, e é lá na cruz que esta verdade deve ser contemplada.
  • Como entender o amor de Deus...  J
Reflita:
          Por que o mundo existe? Por que você existe?Você acredita em Deus? Se sim, então acredita que no princípio Deus criou o mundo e o homem, certo? Mas por que Ele teria criado o mundo se Ele é todo poderoso e basta por Si só? Deus é a plenitude da santidade, do amor, da paz, do bem, da retidão. Por que Ele criaria um mundo se Ele é perfeito por Si só e não precisa de nada mais para ser Ele, para ser perfeito? Por que Ele criou o homem? A resposta é: por causa do seu infinito Amor!
          Deus não precisaria de mim, Ele é pleno por si só. Por que Ele me criou, então?
          Deus criou o homem para que houvesse uma criatura capaz de buscar a Ele. E isso não é ostentação, não é que Deus tenha querido ser idolatrado e criou uma espécie para adorá-Lo, mas Ele criou essa espécie para que houvesse alguém capaz de querer a Deus, e querendo, O encontrasse, e encontrando-O, pudesse ser inundado pelo Seu Amor.
           O homem existe, então, porque Deus quis que pessoas tivessem acesso ao Seu Amor.
           E o que é o Amor de Deus? Por que escrevemos esse Amor com letra maiúscula?
           Porque o Amor de Deus é diferente do amor que o homem é capaz de sentir... É um Amor infinito, que não mede circunstâncias – Ele nos ama mesmo quando não O amamos... Que pessoa seria capaz de amar outra mesmo sendo que esta não a ama e não faz o que aquela ensina? Quando se está apaixonado, se ama sem ser amado, quando um filho desobedece aos pais, estes não deixam de amá-lo. Mas com Deus é ainda diferente, pois Seu Amor não é como o amor que um homem enamorado tem por uma mulher, nem como o amor que os pais têm por seus filhos: “Pode uma mulher esquecer-se do filho (...)? Mas ainda que esta se esquecesse, eu, todavia, não me esquecerei de ti. Eis que na palma das minhas mãos te tenho gravado.” (Is 49.14-16a.). Deus tem um Amor por nós que é maior do que o amor que nossos pais (esposos/as, namorados/as) têm por nós.
          O Amor de Deus fez com que Ele ofertasse Seu Filho para a nossa salvação! Jesus, o Deus feito homem, sofreu a flagelação e crucificação para nos libertar dos pecados. Quanto Amor tem Deus para enviar ao mundo a Si próprio, para sofrer o mais doloroso padecimento!

Amor = Caridade, o novo mandamento:

CIC, 1823, “Jesus fez da caridade o novo mandamento. Amando os seus "até o fim" (Jo 13,1), manifesta o amor do Pai que Ele recebe. Amando-se uns aos outros, os discípulos imitam o amor de Jesus que eles também recebem. Por isso diz Jesus: “Assim como o Pai me amou, também eu vos amei”. Permanecei em meu amor" (Jo 15,9). E ainda nos deixa uma ordem: "Este é o meu preceito: Amai-vos uns aos outros como eu vos amei" (Jo 15,12).
            Deus nos criou para que busquemos o Seu Amor, enviou Seu Filho para redimir nossos pecados, e pede para que amemos as outras pessoas como Ele nos amou. O Amor de Deus é capaz de criar uma espécie, de imolar Seu filho. No CIC, 616. “ É "o amor até o fim" que confere o Valor de redenção de reparação, de expiação e de satisfação ao sacrifício de Cristo. Ele nos conheceu a todos e amou na oferenda de sua vida. "A caridade de Cristo nos compele quando consideramos que um só morreu por todos e que, por conseguinte, todos morreram" (2 Cor 5,14). Nenhum homem, ainda que o mais santo tinha condições de tomar sobre si os pecados de todos os homens e de se oferecer em sacrifício por todos. “A existência em Cristo da Pessoa Divina do Filho, que supera e, ao mesmo tempo, abraça todas as pessoas humanas, e que o constitui Cabeça de toda a humanidade, torna possível seu sacrifício redentor por todos.”
            Jesus é nosso modelo, “mas ninguém pode compreender o amor senão através de outra pessoa, pois o amor nós não aprendemos na faculdade com conceitos e teorias”,  aprendemos no dia a dia amando. Em — 1 Cor 13:4-8  O amor é paciente, o amor é prestável, não é invejoso, não é arrogante nem orgulhoso, nada faz de inconveniente, não procura o seu próprio interesse, não se irrita nem guarda ressentimento. Não se alegra com a injustiça, mas rejubila com a verdade. Tudo desculpa tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor jamais passará.

São João escreveu que:
            Caríssimos, amemo-nos uns aos outros, porque o amor vem de Deus, e todo aquele que ama nasceu de Deus e chega ao conhecimento de Deus. Aquele que não ama não chegou a conhecer Deus, pois Deus é amor. E o amor de Deus manifestou-se desta forma no meio de nós: Deus enviou ao mundo o seu Filho Unigênito, para que, por Ele, tenhamos a vida. É nisto que está o amor: não fomos nós que amamos a Deus, mas foi Ele mesmo que nos amou e enviou o seu Filho como vítima de expiação pelos nossos pecados. Caríssimos, se Deus nos amou assim, também nós devemos amar-nos uns aos outros. — 1 João 4:7-11.
            Devemos amar o próximo como Jesus amava. Amava Deus Pai, sua mãe, seu pai adotivo José, seus discípulos, os pecadores... Amava a todos!
          “Deus ama você! Apesar da nossa miséria, essa notícia não muda. É maravilhoso pensar que o movimento do Criador é fazer com que a Sua criatura O perceba, O conheça. A grande graça de Deus é olhar para você e não achar que você é multidão.” 

Deus é “(...) fonte do Amor imortal, a fonte do Amor sem fim. Que pagou o que eu não poderia pagar.” Na primeira Epístola aos Coríntios, São Paulo glorifica o amor como a mais importante virtude e força, declarando que "agora permanecem [...] a fé, a esperança e o amor; mas a maior de todas é o amor
(1 Cor 13:13).


Deus nos criou e enviou Seu Filho por amor a nós. E nós, o que temos feito por Ele?


*CIC: Catecismo da Igreja Católica
Por Caroline Lazzari Manfio
e Ana Paula Bordin

O Amor não é amado!


O camponês perguntou: Que aconteceu,
irmão, por que estás chorando?
O Irmão respondeu:
Meu irmão,
o meu Senhor está na Cruz
e me perguntas por que choras?


Quisera ser neste momento
o maior oceano da terra,
para ter tudo isso de lágrimas.


Quisera que se abrissem
ao mesmo tempo todas
as comportas do mundo
e se soltassem
as cataratas
e os dilúvios
para me emprestarem
mais lágrimas.


Mas ainda que juntemos
todos os rios e mares,
não haverá lágrimas
suficientes para chorar
a dor e o amor
de meu Senhor crucificado.


Quisera ter as asas invencíveis
de uma águia para atravessar
as cordilheiras e gritar
sobre as cidades:


O Amor não é amado!
O Amor não é amado!


Como é que os homens podem amar
uns aos outros se não amam o Amor?
São Francisco de Assis.

sábado, 11 de junho de 2011

Religião, uma 'loucura' necessária


(...)
Os críticos da religião dizem que os que creem em Deus ou em alguma divindade sofrem algum tipo de patologia coletiva – e se me vissem, do jeito que minha mãe me via, certamente ficariam contentes com a confirmação da teoria. De certa forma, existe uma verdade nesta crítica, pois todos nós sofremos de um tipo de “loucura”, mas eu diria que uma “loucura necessária”. Se quem crê pode ter algum tipo de loucura, os que não creem mergulham numa loucura muito maior, a qual nos traga, a loucura deste mundo.
Estamos diante de duas loucuras: a “loucura” da religião e a loucura do mundo moderno.
A “loucura” da religião tem lá, sim, os seus excessos, o que chamamos de fundamentalismo, ou seja, a fé sem um pingo de razão ou tolerância. Essa loucura precisa de amadurecimento e reflexão, mas, de modo geral, na religião está presente uma “loucura” que nos faz ir para o além do material, que nos remete ao outro, uma “loucura necessária” para os santos.
Lembremo-nos aqui de alguns loucos que deixaram o seu perfume de santidade no mundo: São Francisco foi um “louco” aos olhos de muitos, deixou toda a sua riqueza e foi viver como mendigo, beijou um leproso, certa vez se jogou numa roseira e, outra, na neve quando o desejo sexual atingiu sua carne. Em poucos anos atraiu milhares de jovens ao seu redor. Santa Terezinha também foi uma “louca” que sofreu e amou até o último dia de sua vida e, sem sair do convento, ficou conhecida no mundo inteiro.
Mas temos também os santos modernos, como a beata Madre Teresa  de Calcutá, que um dia saiu pelas ruas de Calcutá, encontrou um moribundo na rua e, ali na sua “loucura”, encontrou Jesus nele e passou a dedicar a vida aos mais pobres dos pobres. O beato João Paulo II foi também um “louco”, sobreviveu a duas guerras, estudou num seminário de forma clandestina, enfrentou o comunismo, derrubou o Muro de Berlim, sofreu um atentado, perdoou ao homem que tentou matá-lo, ensinou ao mundo como se vive enfermo sem perder a esperança, a caridade e a fé, dentre tantos outros atos de “loucura”.
(...)
São Paulo disse que jamais o mundo irá compreender esta loucura da santidade: “Mas o homem natural não aceita as coisas do Espírito de Deus, pois para ele são loucuras” (I Coríntios 2,14). E confirma o que acabo de escrever acima: “Pois a loucura de Deus é mais sábia do que os homens, e a fraqueza de Deus é mais forte do que os homens.”
Se a religião é “o ópio do povo”  como dizem os críticos – qual será a definição para o mundo moderno?
Se um dia você ouvir de alguém que a religião é uma neurose coletiva, agradeça, pois esta “neurose” o está livrando de uma outra neurose muito maior, a loucura da cultura de morte.
“Oxalá suportásseis um pouco de loucura de minha parte!” (São Paulo Apóstolo)
Por Daniel Machado

terça-feira, 7 de junho de 2011

Alguns Conselhos



« Por falta de direção cai um povo;
onde há muitos conselheiros, ali haverá salvação »
(Pr 11,14)

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Conta-se que...

 "Conta-se que Deus veio à terra falar com um velho santo e sábio e lhe disse: “Vocês cristãos têm muita riqueza, riqueza demais. Vocês têm a Bíblia e a Eucaristia. Proponho então que você, em nome do povo, faça uma escolha: quer ficar com a Bíblia ou com a Eucaristia?” O santo e sábio ancião não hesitou e respondeu: “Quero a Bíblia!”. Por que essa resposta? Inteligente, ele sabia que sem a Bíblia não há Eucaristia e com a Bíblia, há. Essa pequena história diz algo de muito sério: só participa plenamente da riqueza dos Sacramentos aquele que escuta a Palavra de Deus. Sem a Bíblia, tudo passa a ser devoção barata."