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quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Estenda a tua mão e abra o teu coração, volta pro teu Senhor!

Final de mês, onde tudo se acumula, não é? Assim também é a GRAÇA DE DEUS  lá no Bonfa, pois toda última segunda-feira é dia de ADORAÇÃO AO SANTÍSSIMO SACRAMENTO!!
Além disso, no último encontro do grupo de oração tivemos a graça de ter o Pe. Wilson Galizoni (diretor espiritual da RCC-POA) conosco, quem conduziu a adoração e fez uma pequena mas profunda partilha sobre seu testemunho pessoal. Uma verdadeira virada radical!! Foi impressionante ouvir como Deus é persistente e incansável em alcançar até aqueles que já se encontram muito afastados dEle, assim como o Pe. Wilson que na sua pré-adolescência teve difíceis experiências com álcool, drogas, sexo, falta de perdão, etc. Mas, o que o Espírito quis falar ao nosso coração através do testemunho do Padre foi nos motivar a abrir inteiramente o nosso coração a Deus, sem reservas e medos, sem se deixar intimidar pela grandiosidade dEle, pois, como dizia o Pe. Wilson, "Deus conhece você inteirinho, completamente! Então, porque se fechar? Proque calar perante a presença de Deus?" - a abertura de coração foi a porta para Deus entrar na vida dele.
Este é o convite nesta semana: abrir o coração e não calar perante Deus que nos sonda completamente! Faça a experiência de se encontrar com o Pai no lugar mais protegido que você puder e se derrame como um rio no oceano do Amor!

"Ele sonda o abismo e o coração humano, e penetra os seus pensamentos mais sutis,pois o Senhor conhece tudo o que se pode saber. Ele vê os sinais dos tempos futuros, anuncia o passado e o porvir, descobre os vestígios das coisas ocultas.Nenhum pensamento lhe escapa, nenhum fato se esconde a seus olhos." Eclesiastes 42, 18-20

domingo, 28 de agosto de 2011

"Seguir o Senhor é aceitar com amor a cruz"





Castel Gandolfo

Domingo, 28 de agosto de 2011


Caros irmãos e irmãs

No Evangelho de hoje, Jesus explica aos seus discipulos que deverá ir a Jerusalém e sofrer muito da parte dos anciãos, dos sumos sacerdotes, dos escribas, ser morto e ressuscitar no terceiro dia (Mt 16,21). Tudo parece mexer com o coração dos discípulos! Como é possível que o Cristo, o Filho do Deus Vivo, possa padecer até a morte? O apóstolo Pedro se revolta, não aceita este caminho, toma a palavra e diz ao Mestre: "Deus não pode querer isto, Senhor; isto não te acontecerá nunca! (v,22)

Parece evidente a divergência entre o desígnio de amor do pai, que chega ao ponto de doar seu Filho Unigenito à cruz para salvar a humanidade, e as expectativas, os projetos e os desejos dos discípulos. Este contraste se repete também hoje: quando a realização da própria vida se orienta somente ao sucesso social, ao bem estar físico e econômico, não se raciocina mais segundo Deus, mas segundo os homens (v.23).
Pensar segundo o mundo é colocar Deus à parte, não aceitar o seu projeto de amor, quase impedir-lhe de cumprir o seu sábio querer. Por isto, Jesus diz a Pedro uma palavra particularmente dura: "Afaste-se de mim Satanás! Tu és para mim um escândalo". O Senhor ensina que o caminho dos discipulos é seguir a Ele, o crucificado. Em todos os três Evangelhos se explica este  segui-lo a partir da  cruz... o caminho do perder a si mesmo, que é necessário para o homem e sem o qual não é possível encontrar a si mesmo (Jesus de Nazaré, 2007,333)

Como aos discipulos, assim também a nós o Senhor faz um convite: "Se alguém quer me seguir, renuncie a sia mesmo, tome a sua cruz e me siga" (Mt 16,24). O cristão segue o Senhor quando aceita com amor a própria cruz, que aos olhos do mundo parece uma derrota e uma perda de vida, mesmo sabendo que não a leva sozinho, mas com Jesus, dividindo o mesmo caminho de doação dele. O servo de Deus Paulo VI,escreve: "Misteriosamente, o proprio Cristo, para arrancar do coração do homem o pecado de presunção e manifestar ao Pai uma obediencia íntegra e filial, aceita morrer sobre a cruz. (Ex. Apost. Gaudete in Domino - 9 de maio de 1975). Aceitando volutanriamente a morte, Jesus leva a cruz de todos os homens e se torna fonte de salvação para toda a humanidade. São Cirilo de Jerusalém comenta: "A cruz vitoriosa iluminou quem se tornou cego pela ignorancia, liberou quem era prisioneiro do pecado, levou a redenção a toda a humanidade" (Catechesis illuminandorum XIII,1): de Christo crucifixo et sepulto PG 33, 772 b).

Confiemos a nossa oração à Virgem Maria e a Santo Agostinho, do qual hoje se faz memória, a fim que cada um de nós saiba seguir o Senhor no caminho da cruz e se deixe transformar pela graça divina, renovando o modo de pensar para poder discernir a vontade de Deus, aquilo que é bom, aquilo que o agrada e é perdeito (Rom,12,2)



Tradução de Mirticeli Medeiros
Boletim da Sala de Imprensa da Santa Sé

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Ser santo...


"Ser santo não quer dizer não ser mais pecador. Significa caminhar na direção de Deus, e como fazemos isso? Pela oração, pelo estudo".


Padre João Gualberto

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

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“No pão de Cristo está presente o amor de Deus. No encontro com Ele alimentamo-nos, por assim dizer, do próprio Deus vivo, comemos verdadeiramente o pão do céu".
Papa Bento XVI

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Beato João Paulo II, rogai por nós!



"Precisamos de Santos que vivam no mundo se santifiquem no mundo, que não tenham medo de viver no mundo. Precisamos de Santos que amem a Eucaristia. Precisamos de Santos sociáveis, abertos, normais, amigos, alegres, companheiros.
Precisamos de Santos que estejam no mundo e saibam saborear as coisas puras e boas do mundo mas que não sejam mundanos. "

“Enraizados e edificados em Cristo, firmes na fé”


Resumo da JMJ

Jovens com o Papa do pensamento - XXVI JMJ   
  


 “A grandeza de Deus leva-nos sempre aonde não iríamos e ao que não faríamos”, acentuará que a relação com Jesus oferece a “sabedoria das coisas humanas”, vividas “na Fonte que finalmente sacia”. Afirma ainda que a pessoa só se realiza na “relação” com Deus e os outros, perspectiva que configura a pertença católica: “Ter fé é olhar tudo a esta luz”.
(D. Manuel Clemente)

- etapas do anúncio da mensagem cristã:
*“Testemunhas de Cristo no mundo”
*“surpreendente novidade de Cristo”
*“oração e caridade” ex: beata Madre Teresa de Calcutá, que soube unir.

TENHO SEDE”
----“Quem ouve este grito necessariamente sacia esta sede, isto é, evangeliza”.
Idéia: “O maior elogio que se pode fazer de alguém é que ‘dá Deus ao mundo”.

Jovem = transformação da sociedade 

"Transformar a cultura seguindo os valores do Evangelho e os princípios que têm a finalidade de renovar a sociedade" “jovens comprometidos com jovens”. Cristianismo como uma “experiência de amor” e não uma mera ética ou ideologia.
“Grito evangélico” do fundador das JMJ, o beato João Paulo II: “Não tenhais medo. Abri o vosso coração a Cristo. Que Ele o encha de alegria e esperança”.

**** “Não há amor sem liberdade”, “só Cristo manifesta plenamente o homem ao próprio homem”. O amor é mobilizador.  “Aprender, nesse amor, a amar os outros de uma maneira nova”.
Deus é teu amigo. “Estar do lado de Cristo e da Igreja complica a vida, mas dá-lhe encanto. Sede, porém autênticos, não vos contenteis com as melodias passageiras”.

“As palavras de São Paulo : « Cristo amou-me e entregou-se por mim ». Perante um amor tão desinteressado, cheios de admiração e de gratidão, perguntemo-nos então : o que nós vamos fazer, que resposta lhe daremos?”
-- dar a sua vida ao serviço é « penetrar no mistério da Cruz gloriosa de Cristo, que contém a verdadeira sabedoria de Deus, a que julga o mundo e os que se crêem sábios ». 

“A juventude é tempo privilegiado para a busca e o encontro com a verdade.”

Bento XVI, abordou na JMJ– a relação entre conhecimento e amor, entre verdade e caridade:
--“Não podemos avançar no conhecimento de algo, se não nos mover o amor; nem tampouco amar uma coisa em que não vemos racionalidade; porque «não aparece a inteligência e depois o amor: há o amor rico de inteligência e a inteligência cheia de amor». Se estão unidos à verdade e o bem, estão-no igualmente o conhecimento e o amor. Desta unidade deriva a coerência de vida e pensamento.”
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 Papa Bento XVI te  alenta a edificar sua vida na rocha firme que é Cristo e a que se proponha seriamente a meta da santidade. “Enraizados e edificados em Cristo, firmes na fé”.
 Vá à raiz do amor a Jesus Cristo com um coração indiviso, nada antepondo a Cristo. As palavras de Cristo não podem ser desatendidas, mas devem "chegar ao coração, arraigar nele e forjar toda a vida". “Que a chama do amor de Cristo nunca se apague nos vossos corações”.

***Conheça melhor Jesus Cristo

"Queridos jovens escutem de verdade as palavras do Senhor para que sejam em vós ‘espírito e vida’, raízes que alimentam seu ser, pautas de conduta que nos assemelhem à pessoa de Cristo, sendo pobres de espírito, famintos de justiça, misericordiosos, limpos de coração, amantes da paz".

“Edificando-a sobre a rocha firme, a vossa vida será não só segura e estável, mas contribuirá também para projetar a luz de Cristo sobre os vossos coetâneos e sobre toda a humanidade, mostrando uma alternativa válida a tantos que viram a sua vida desmoronar-se, porque os alicerces da sua existência eram inconsistentes: a tantos que se contentam com seguir as correntes da moda, se refugiam no interesse imediato, esquecendo a justiça verdadeira, ou se refugiam em opiniões pessoais em vez de procurar a verdade sem adjetivos".  Sejam prudentes e sábios e a edificar suas vidas sobre o alicerce firme que é Cristo. “Esta sabedoria e prudência guiará os vossos passos, nada vos fará tremer e, em vosso coração, reinará a paz. Então sereis bem-aventurados, ditosos, e a vossa alegria contagiará os outros", afirmou.”
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“Mas, como pode um jovem ser fiel à fé cristã e continuar a aspirar a grandes ideais na sociedade atual? No evangelho que escutamos, Jesus dá-nos uma resposta a esta importante questão: «Assim como o Pai Me tem amor, assim Eu vos amo a vós. Permanecei no meu amor» (Jo 15, 9).
Sim, queridos amigos, Deus ama-nos. Esta é a grande verdade da nossa vida e que dá sentido a tudo o mais. Não somos fruto do acaso nem da irracionalidade, mas, na origem da nossa existência, há um projecto de amor de Deus. Assim permanecer no seu amor significa viver radicados na fé, porque esta não é a simples aceitação dumas verdades abstractas, mas uma relação íntima com Cristo que nos leva a abrir o nosso coração a este mistério de amor e a viver como pessoas que se sabem amadas por Deus.

Se permanecerdes no amor de Cristo, radicados na fé, encontrareis, mesmo no meio de contrariedades e sofrimentos, a fonte do júbilo e a alegria. A fé não se opõe aos vossos ideais mais altos; pelo contrário, exalta-os e aperfeiçoa-os. Queridos jovens, não vos conformeis com nada menos do que a Verdade e o Amor, não vos conformeis com nada menos do que Cristo.

Precisamente agora, quando a cultura relativista dominante renuncia e menospreza a busca da verdade, que é a aspiração mais alta do espírito humano, devemos propor, com coragem e humildade, o valor universal de Cristo como Salvador de todos os homens e fonte de esperança para a nossa vida. Ele, que tomou sobre si as nossas aflições, conhece bem o mistério do sofrimento humano e mostra a sua presença amorosa em todos aqueles que sofrem. Estes, por sua vez, unidos à paixão de Cristo, participam intimamente da Sua obra de redenção. Além disso, a nossa atenção desinteressada pelos doentes e aos desamparados, sempre será um testemunho humilde e silencioso do rosto compassivo de Deus.

Queridos amigos, que nenhuma dificuldade vos paralise: Não tenhais medo do mundo, nem do futuro, nem da vossa fraqueza. O Senhor concedeu-vos viver neste momento da história, repleto de grandes possibilidades e oportunidades, para que, graças à vossa fé, continue a ressoar o nome de Cristo em toda a terra.

...convido-vos a pedir a Deus que vos ajude a descobrir a vossa vocação na sociedade e na Igreja e a perseverar nela com alegria e fidelidade. Vale acolher dentro de nós o chamado de Cristo e seguir com coragem e generosidade o caminho que Ele nos proponha.
A muitos, o Senhor chama ao matrimónio, no qual um homem e uma mulher, formando uma só carne (cf. Gn 3, 24), se realizam numa profunda vida de comunhão. É um horizonte de vida ao mesmo tempo luminoso e exigente; um projecto de amor verdadeiro, que se renova e consolida cada dia, partilhando alegrias e dificuldades, e que se caracteriza por uma entrega da totalidade da pessoa. Por isso, reconhecer a beleza e bondade do matrimónio significa estar conscientes de que o âmbito adequado à grandeza e dignidade do amor matrimonial só pode ser um âmbito de fidelidade e indissolubilidade e também de abertura ao dom divino da vida.

A outros, diversamente, Cristo chama-os a segui-Lo mais de perto no sacerdócio ou na vida consagrada. Como é belo saber que Jesus vem à tua procura, fixa o seu olhar em ti e, com a sua voz inconfundível, diz também a ti: «Segue-Me» (cf. Mc 2, 14).

Queridos jovens, para descobrir e seguir fielmente a forma de vida a que o Senhor chama cada um de vós, é indispensável permanecer no seu amor como amigos. E, como se mantém a amizade se não com o trato frequente, o diálogo, o estar juntos e o partilhar anseios ou penas? Dizia Santa Teresa de Ávila que a oração não é outra coisa senão «tratar de amizade – estando muitas vezes tratando a sós – com Quem sabemos que nos ama» (Livro da Vida, 8).

Convido-vos, pois, a ficardes agora em adoração a Cristo, realmente presente na Eucaristia; a dialogar com Ele, a expor na sua presença as vossas questões e a escutá-Lo. Queridos amigos, rezo por vos com toda a minha alma; suplico-vos que rezeis também por mim. Peçamos-Lhe, ao Senhor, nesta noite que, atraídos pela beleza do seu amor, vivamos sempre fielmente como seus discípulos. Amém.”
Papa Bento XVI

FILME: SANTA ROSA DE LIMA



Dia 23/08... Dia de Santa Rosa de Lima

Ame, e faça tudo o que você quiser

Pessoal, paz!

Ontem no grupo a gente teve um experiência de oração comunitária que nos levou a um encontro profundo com o Deus-Espírito.
Através do Salmo 111 (112) nós fomos levamos a buscarmos a nossa essência, nossa gênese, os primórdios quando fomos criados por Deus por AMOR, no AMOR, para AMAR, a matéria que fomos feitos.
A citação no assunto deste email "Ame, e faça tudo o que você quiser" é de Santo Agostinho, a qual pode resumir o que Deus quis nos falar ontem. Pois quando "pomos o nosso prazer em obedecer os mandamentos de Deus" (Sl 111,1) tudo que fazemos está em sintonia com a vontade do Pai e portanto será AMANDO. E quando voltamos a essência do AMOR, estamos dando o melhor de nós, fazendo com PRAZER pois fomos criados para isso.


Te convido a orar nesta semana com este Salmo 111 e de vez em quando lê-lo e louvar a Deus por todas as promessas que ali estão escritas, pois Deus promete para TI!
Não vamos desanimar com as tentações do maligno, com as provas de Deus, mas que "nosso coração seja inabalável" (Sl 111,8)!!

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

...

“Eu volto a dizer aos jovens, com todas as forças do meu coração: que nada e ninguém lhes tire a paz; não tenham vergonha do Senhor”, exortou o Papa Bento XVI.

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Ajudar os jovens a viver e testemunhar abertamente a fé, num clima de respeitosa convivência com outras legítimas opções: Bento XVI à sua chegada a Madrid, para a JMJ 2011



(18/8/2011) “Venho para me encontrar com milhares de jovens de todo o mundo, católicos, interessados por Cristo ou que procuram a verdade que dê um sentido genuíno à sua existência” – declarou Bento XVI, no aeroporto de Barajas, à sua chegada a Madrid para participar na JMJ que ali decorre desde terça-feira à tarde.


“Chego como Sucessor de Pedro para confirmar todos na fé, vivendo alguns dias de intensa actividade pastoral para anunciar que Jesus Cristo é o Caminho, a Verdade e a Vida. Para animar o compromisso de construir o Reino de Deus no mundo, no meio de nós. Para exortar os jovens a encontrarem-se pessoalmente com Cristo Amigo e assim, radicados na sua Pessoa, converterem-se em seus fiéis seguidores e valorosas testemunhas.”

Evocando o lema desta JMJ – “Enraizados em Cristo, firmes na fé”, o Papa referiu a situação daqueles jovens que ouviram já de algum modo descobriram o Deus de Jesus Cristo e que desejam conhecê-lo melhor e partilhar com outros jovens o que essa descoberta representa:

“Esta descoberta do Deus vivo revigora os jovens e abre os seus olhos para os desafios do mundo onde vivem, com as suas possibilidades e limitações. Vêem a superficialidade, o consumismo e o hedonismo imperantes, tanta banalidade na vivência da sexualidade, tanto egoísmo, tanta corrupção. E sabem que, sem Deus, seria difícil afrontar estes desafios e ser verdadeiramente felizes, colocando para isso todo o entusiasmo na consecução duma vida autêntica.”

Reconhecendo que “não faltam dificuldades”, Bento XVI elencou uma série de situações e preocupações, no vasto horizonte do mundo inteiro: “Subsistem tensões e confrontos em aberto em muitos lugares do mundo, inclusive com derramamento de sangue. A justiça e o sublime valor da pessoa humana facilmente se curvam a interesses egoístas, materiais e ideológicos. Não sempre se respeita, como é devido, o meio ambiente e a natureza, que Deus criou com tanto amor. Além disso, muitos jovens olham com preocupação para o futuro diante da dificuldade de encontrar um trabalho digno, ou por terem perdido o emprego, ou por ser este muito precário. Há outros que precisam de prevenção para não cair na rede das drogas, ou de uma ajuda eficaz, caso desgraçadamente já tenham caído nela.”

Também no que diz respeito à profissão da fé cristã, não faltam dificuldades. Ainda o Papa:
“Há muitos que, por causa da sua fé em Cristo, são vítimas de discriminação, que gera o desprezo e a perseguição, aberta ou dissimulada, que sofrem em determinadas regiões e países. Molestam-nos querendo afastá-los d’Ele, privando-os dos sinais da sua presença na vida pública e silenciando mesmo o seu santo Nome”.

“Mas, eu volto a dizer aos jovens, com todas as forças do meu coração: Que nada e ninguém vos tire a paz; não vos envergonheis do Senhor. Ele fez questão de fazer-se igual a nós e experimentar as nossas angústias para levá-las a Deus, e assim nos salvou.”

Neste contexto, Bento XVI sublinhou ainda a urgência de “ajudar os jovens discípulos de Jesus a permanecerem firmes na fé” e a assumirem “a aventura de a anunciar e testemunhar abertamente com a sua própria vida”. “Um testemunho corajoso e cheio de amor” (disse o Papa), “ao mesmo tempo decidido e prudente, sem ocultar a própria identidade cristã”, mas, naturalmente, “num clima de respeitosa convivência com outras legítimas opções e exigindo ao mesmo tempo o devido respeito pelas próprias”.
(Discurso integral em Viagens Apostolicas)

Retirado do site:  http://www.radiovaticana.org/por/index.asp#




Jornada Mundial da Juventude, Papa se dirige aos jovens


No discurso com que se dirigiu aos jovens, o Papa criticou os que se limitam a seguir “as correntes da moda”, convidando os jovens a alicerçarem a sua vida em Jesus Cristo. Não o fazendo, “extraviamo-nos por outras sendas como as dos nossos próprios impulsos cegos e egoístas, a de propostas lisonjeiras mas interesseiras, enganadoras e volúveis, que atrás de si deixam o vazio e a frustração”.

Interrompido várias vezes e muito aclamado pelos jovens, Bento XVI criticou os que, “julgando-se deuses, pensam que não têm necessidade de outras raízes nem de outros alicerces para além de si mesmo”. Condenando uma “liberdade sem Deus”, o Papa referiu que as pessoas foram criadas à imagem de Deus para serem “protagonistas da verdade e do bem” e “colaboradores criativos com a tarefa de cultivar e embelezar a obra da criação”.

quarta-feira, 10 de agosto de 2011


"A verdadeira Sabedoria é a Sabedoria dos santos, saber amar a Jesus Cristo!"
(Santo Afonso Maria de Ligório).

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Apostolado SCR

Dez conselhos de Bento XVI aos jovens



Conversar diariamente com Deus, ler a Bíblia, ir à Missa aos Domingos, contar as alegrias e penas a Cristo, dar exemplo ou ser útil aos outros: são alguns dos conselhos que o Papa dá aos jovens.


1) Conversar com Deus
“Algum de vós poderia talvez identificar-se com a descrição que Edith Stein fez da sua própria adolescência, ela, que viveu depois no Carmelo de Colônia: "Tinha perdido consciente e deliberadamente o costume de rezar". Durante estes dias podereis recuperar a experiência vibrante da oração como diálogo com Deus, porque sabemos que nos ama e, a quem, por sua vez, queremos amar”. 
Opus Dei -
2) Contar-lhe as penas e alegrias

“Abri o vosso coração a Deus. Deixai-vos surpreender por Cristo. Dai-lhe o "direito de vos falar" durante estes dias. Abri as portas da vossa liberdade ao seu amor misericordioso. Apresentai as vossas alegrias e as vossas penas a Cristo, deixando que ele ilumine com a sua luz a vossa mente e toque com a sua graça o vosso coração.

3) Não desconfiar de Cristo
“Queridos jovens, a felicidade que buscais, a felicidade que tendes o direito de saborear, tem um nome, um rosto: o de Jesus de Nazaré, oculto na Eucaristia. Só ele dá plenitude de vida à humanidade. Dizei, com Maria, o vosso "sim" ao Deus que quer entregar-se a vós. Repito-vos hoje o que disse no princípio de meu pontificado: ‘Quem deixa entrar Cristo na sua vida não perde nada, nada, absolutamente nada do que faz a vida livre, bela e grande. ¡Não! Só com esta amizade se abrem de par em par as portas da vida. Só com esta amizade se abrem realmente as grandes potencialidades da condição humana. Só com esta amizade experimentamos o que é belo e o que nos liberta’. Estai plenamente convencidos: Cristo não tira nada do que há de formoso e grande em vós, mas leva tudo à perfeição para a glória de Deus, a felicidade dos homens e a salvação do mundo”.

4) Estar alegres: querer ser santos

“Para além das vocações de consagração especial, está a vocação própria de todo o batizado: também é esta uma vocação que aponta para um ‘alto grau’ da vida cristã ordinária, expressa na santidade. Quando encontramos Jesus e acolhemos o seu Evangelho, a vida muda e somos impelidos a comunicar aos outros a experiência própria (...). A Igreja necessita de santos. Todos estamos chamados à santidade, e só os santos podem renovar a humanidade. Convido-vos a que vos esforceis nestes dias por servir sem reservas a Cristo, custe o que custar. O encontro com Jesus Cristo vos permitirá apreciar interiormente a alegria da sua presença viva e vivificante, para testemunhá-la depois no vosso ambiente”.

5) Deus: tema de conversa com os amigos
 “São tantos os nossos companheiros que ainda não conhecem o amor de Deus, ou procuram encher o coração com sucedâneos insignificantes. Portanto, é urgente ser testemunhos do amor que se contempla em Cristo. Queridos jovens, a Igreja necessita autênticos testemunhos para a nova evangelização: homens e mulheres cuja vida tenha sido transformada pelo encontro com Jesus; homens e mulheres capazes de comunicar esta experiência aos outros”.

6) No Domingo, ir à Missa
Opus Dei -
Não vos deixeis dissuadir departicipar na Eucaristia dominical e ajudai também os outros a descobri-la. Certamente, para que dela emane a alegria que necessitamos, devemos aprender a compreendê-la cada vez mais profundamente, devemos aprender a amá-la. Comprometamo-nos com isso, vale a pena! Descubramos a íntima riqueza da liturgia da Igreja e a sua verdadeira grandeza: não somos os que fazemos uma festa para nós, mas, pelo contrário, é o próprio Deus vivo que prepara uma festa para nós. Com o amor à Eucaristia redescobrireis também o sacramento da Reconciliação, no qual a bondade misericordiosa de Deus permite sempre que a nossa vida comece novamente.

7) Demonstrar que Deus não é triste
Quem descobriu Cristo deve levar os outros para ele. Uma grande alegria não se pode guardar para si mesmo. É necessário transmiti-la. Em numerosas partes do mundo existe hoje um estranho esquecimento de Deus. Parece que tudo anda igualmente sem ele. Mas ao mesmo tempo existe também um sentimento de frustração, de insatisfação de tudo e de todos. Dá vontade de exclamar: Não é possível que a vida seja assim! Verdadeiramente não.

8) Conhecer a fé
Opus Dei -
Ajudai os homens a descobrir a verdadeira estrela que nos indica o caminho: Jesus Cristo. Tratemos, nós mesmos, de conhecê-lo cada vez melhor para poder conduzir também os outros, de modo convincente, a ele. Por isso é tão importante o amor à Sagrada Escritura e, em conseqüência, conhecer a fé da Igreja que nos mostra o sentido da Escritura.

9) Ajudar: ser útil
Se pensarmos e vivermos inseridos na comunhão com Cristo, os nossos olhos se abrem. Não nos conformaremos mais em viver preocupados somente conosco mesmo, mas veremos como e onde somos necessários. Vivendo e atuando assim dar-nos-emos conta rapidamente que é muito mais belo ser úteis e estar à disposição dos outros do que preocupar-nos somente com as comodidades que nos são oferecidas. Eu sei que vós, como jovens, aspirais a coisas grandes, que quereis comprometer-vos com um mundo melhor. Demonstrai-o aos homens, demonstrai-o ao mundo, que espera exatamente este testemunho dos discípulos de Jesus Cristo. Um mundo que, sobretudo mediante o vosso amor, poderá descobrir a estrela que seguimos como crentes.

10) Ler a Bíblia
O segredo para ter um "coração que entenda" é edificar um coração capaz de escutar. Isto é possível meditando sem cessar a palavra de Deus e permanecendo enraizados nela, mediante o esforço de conhecê-la sempre melhor. Queridos jovens, exorto-vos a adquirir intimidade com a Bíblia, a tê-la à mão, para que seja para vós como uma bússola que indica o caminho a seguir. Lendo-a, aprendereis a conhecer Cristo. São Jerônimo observa a este respeito: "O desconhecimento das Escrituras é o desconhecimento de Cristo"

* * *

Em resumo...

Construir a vida sobre Cristo, acolhendo com alegria a palavra e pondo em prática a doutrina: eis aqui, jovens do terceiro milênio, o que deve ser o vosso programa! É urgente que surja uma nova geração de apóstolos enraizados na palavra de Cristo, capazes de responder aos desafios do nosso tempo e dispostos a difundir o Evangelho por toda a parte. Isto é o que o Senhor vos pede, a isto vos convida a Igreja, isto é o que o mundo – ainda que não saiba – espera de vós! E se Jesus vos chama, não tenhais medo de responder-lhe com generosidade, especialmente quando vos propõe segui-lo na vida consagrada ou na vida sacerdotal. Não tenhais medo; confiai n’Ele e não ficareis decepcionados.

BENTO XVI

FONTE http://www.opusdei.org.br/

São João Maria Vianney, Cura d'Ars



4 do agosto
Recebeu a tonsura em 1811 e, a fins do ano seguinte, foi estudar filosofia no seminário menor do Verrieres. Não se destacou nos estudos; mas trabalhou com tal humildade e firmeza, que em 1813, passou ao seminário maior de Lião. Não podia ser admitido ao sacerdócio pelas dificuldades que apresentava no estudo. Finalmente, logo depois de muito perseverar, em 2 de julho de 1814, João Maria recebeu as ordens menores e o subdiaconado e voltou para Ecully a prosseguir seus estudos. Em junho de 1815 (cinco dias depois da batalha de Waterloo), recebeu o diaconado e, em 12 de agosto, foi ordenado sacerdote. No dia seguinte rezou sua primeira missa e foi nomeado vigário do Pe. Balley.
O vigário geral de Lião havia dito na ordenação de João Maria: "A Igreja não necessita só sacerdotes sábios, mas também sacerdotes Santos". Com efeito, João Maria sabia o que um sacerdote devia saber, embora não o tivesse aprendido nos livros. Por exemplo, no toca à teologia moral, o Pe. Bouchard lhe tinha examinado a fundo sobre "casos" difíceis e o santo tinha respondido acertadamente, apoiando-se no senso comum, mas o senso comum de um santo.
Em 1818, foi nomeado padre de Ars-en-Dombes, uma remota aldeia de 230 almas.
O Pe. Vianney decidiu empreender a fundo a reconversão de Ars. Para isso se valeu do trato pessoal com os habitantes, da direção espiritual no confessionário e da pregação. Lutou contra a blasfêmia, a mundanidade e a obcenidade. Em 1821, o território de Ars foi transformado em paróquia sufragânea e, em 1823, passou a formar parte da nova diocese de Belley. A medida em que o povo se convertia lentamente à vida cristã, o Padre de Ars era objeto de uma verdadeira perseguição por parte do demônio. Em toda a hagiologia não existe um só caso em que a ação do demônio tenha sido tão longa (durou mais de 30 anos), violenta e variada. Os fenômenos foram desde ruídos e vozes até os ataques pessoais. Mas o Pe. Vianney tomava a ação do demônio com tal naturalidade, que parecia considerá-la como parte normal da jornada.
Outro dos fatos extraordinários é que Ars se converteu em um lugar de peregrinação em vida do santo. Desde 1827, começaram a ir a Ars os peregrinos do exterior. Entre 1830 e 1845 houve uma média de 300 peregrinos por dia. O Pe. Vianney tinha que passar 16 horas ao dia no confessionário. Atribuía as curas que obrava à intercessão da Santa Filomena. Foi canonizado pelo Papa Pio XI em 1925 e, em 1929, foi proclamado o principal patrono do clero paroquial.


Fonte ACI Digital

A Missa não pode se converter em um espetáculo, adverte Cardeal Urosa

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Mateus


 “Em efeito antes que Jesus o chamasse, era um publicano e por isso um público pecador, um excluído da ‘vinha do Senhor’. Tudo muda quando Jesus, passando junto a onde ele se encontrava, o olha e lhe diz: ‘Siga-me’. Mateus se levantou e o seguiu”.

“De ser um publicano se converteu imediatamente em discípulo de Cristo. De ser o ‘último’ se encontrou sendo o ‘primeiro’, todo graças à lógica de Deus que é totalmente diversa da lógica do mundo”.
Papa Bento XVI

Reflexão


A Deus se encontra aprendendo a escutar sua voz no interior e no silêncio”.
 Papa Bento XVI