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sexta-feira, 11 de março de 2011

Por que acreditar em alguém que viveu há mais de 2.000 anos?

Público alvo: não-crentes


Cho:amin
"Aviva tua fé. - Não é Cristo uma figura que passou. Não é uma recordação que se perde na história.
Vive! 'Jesus Christus heri et hodie: ipse et in saecula!', diz São Paulo. Jesus Cristo ontem e hoje e sempre!"


Quando ouço Beatles, penso: nossa, como pode ter passado tanto tempo da morte desses caras e mesmo assim eles continuam em nossos ouvidos? E quando ouço Renato Russo, torço: tomara que ele também se eternize!
E o que falar sobre Jesus? Como pode ter passado tanto tempo de sua vida e morte e ainda há tantas pessoas que falam d'Ele e O seguem?
Motivo:
Após a morte dos apóstolos, sempre ouve os escolhidos que davam continuidade ao trabalho de evangelização e anúncio da Boa Nova. Assim como Jesus havia escolhido Pedro para ser o edificador de Sua Igreja (veja as citações bíblicas abaixo) e hoje temos o sucessor de Pedro, chamado Joseph Alois Ratzinger, o Bento XVI.


Mt 15-19:
15."Disse-lhes Jesus: E vós quem dizeis que eu sou?
16.Simão Pedro respondeu: Tu és o Cristo, o Filho de Deus vivo!
17.Jesus então lhe disse: Feliz és, Simão, filho de Jonas, porque não foi a carne nem o sangue que te revelou isto, mas meu Pai que está nos céus.
18.E eu te declaro: tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja; as portas do inferno não prevalecerão contra ela.
19.Eu te darei as chaves do Reino dos céus: tudo o que ligares na terra será ligado nos céus, e tudo o que desligares na terra será desligado nos céus".


E, após Pedro, vieram todos sucessores até chegarmos a Joseph (veja a cronologia dos papas em: http://www.voltaparacasa.com.br/papas/index_papal.htm), e os sacerdotes que sucedem aos apóstolos e ao próprio Cristo, pois têm o dever de ensinar e viver como Ele viveu.
E por que ainda há pessoas que acreditam no que tais apóstolos pregam?
Não posso entrar em questões psíquicas porque essa não é minha área. Há pessoas que dizem que as igrejas, especialmente em retiros e momentos de oração, fazem uma lavagem celebral na assembleia e implantam a ideia de um Salvador. Bem, se isso acontece, não sei dizer. Mas sei que eu estava em sã consciência quando decidi optar por Cristo. Entre os vários caminhos postos a minha frente, eu decidi este porque assim, livremente, com meus sentimentos mas, principalmente, com minha razão, eu aceitei esse caminho que me foi proposto e decidi viver aquilo para sempre.
Por que ainda segui-Lo?
Esse é um questionamento que exigiria, pela parte do interessado na resposta, que ele experienciasse um encontro pessoal com Deus. Fica meio complicado falar sobre isso com ateus, pois eles juram que não há esse ser celestial. Então, vejamos.
Se você me pergunta o sabor de um doce que eu esteja comendo, no máximo eu consigo dizer: é doce, lembra o doce x, é meio amarguinho, é meio geladinho,... Por mais que eu tente descrever, nossa capacidade de definição não comporta sensações e vocabulários suficientes para conseguirmos fazer a descrição perfeita. Somos incapazes de tal façanha. Assim também é quando tentamos responder quem é Deus, como Ele age, o porquê de crer n'Ele. Por mais que eu descreva, descreva e descreva as sensações e as ações que Ele me proporciona e me leva a fazer, eu jamais conseguiria formular um conceito perfeito, suficiente para explicar. Portanto, a única forma de compreender é vivendo (ao menos eu, mera leiga no assunto, não consigo chegar à outra conclusão).
E não tenha medo de que crer em Jesus é coisa pra gente pobre, ignorante e burra. Há grandiosíssimos intelectuais que creem, há estudantes, profissionais em diversas áreas que seguem Cristo. Quebre esse pré-conceito que ser cristão é coisa de maricas. Crer n'Ele exige muito mais do nosso intelecto do que se imagina.

Por: Caroline Lazzari Manfio

Por que acreditar em Deus?


Público alvo: não-crentes

Caminho:
"É São Paulo quem te diz, alma de apóstolo: 'Justus ex fide vivit' - O justo vive da fé.
- Que fazes, que deixas apagar esse fogo?"
(ESCRIVÁ, Josemaría. Caminho. Quadrante, São Paulo, 1999)

Se eu respondesse à pergunta que entitula esse texto à crentes (no sentido literal da palavra), diria: acredito em Deus porque um dia Ele me cativou, e continuo acreditando porque me relaciono com Ele: ele fala comigo através de pessoas, de palavras bíblicas e de palavras em livros escritos por pessoas de mentes ungidas; acredito porque Ele fez maravilhas em minha vida e na de meus familiares, etcs. Mas já sei que esses argumentos não são válidos a não-crentes. Então, giremos a moeda.
"O justo vive da fé". Simplesmente isso. Acreditei em Deus porque um dia Suas coisas me chamaram atenção e continuei acreditando porque eu quis (já ouviste falar do livre arbítrio? Se não, podes deixar um comentário que posto um texto à respeito disso. Mas, em poucas palavras, o livre arbítrio consiste em não sermos marionetes nas mãos do Deus criador, mas sermos criaturas que temos a liberdade de acreditar em tudo isso ou não). E por que eu quis? Deixando de lado todos argumentos regados de palavras (vocabulários e essências) de fé, nos quais se manisfesta inclusive uma sobrenaturalidade divina, eu quis continuar acreditando porque isso me torna uma pessoa justa. Melhor dizendo, viver na fé é um convite para que eu tente ser uma pessoa justa, gradualmente, diariamente. Vejamos:
- se eu vivo o mandamento de amar o próximo como a mim mesmo, exceto se eu for uma pessoa totalmente tomada por problemas psicológicos que me fazem, verdadeiramente, não me amar, jamais tratarei um ser humano de forma má, pelo contrário: me esforçarei para ser uma presença boa a ele. Medirei minhas palavras e meu tom de voz; se eu estiver em um grupo, tentarei conduzir a conversa para que ela fuja das fofocas, do falar-mal-dos-outros;
- se encontro alguém com necessidade, tanto material quanto psicológica (a cristãos, eu diria necessidades de contextos espirituais), tratarei esse alguém com especial cuidado materno e tentarei ajudá-lo, materialmente, se assim eu puder, e, especialmente, com um sorriso, um abraço e palavras ditas mirando em seus olhos;
- procurarei me esforçar para tratar dignamente meus pais ou responsáveis, em gratidão a todo amor e dedicação a mim dados;
- procurarei não julgar os outros; falar de alguém sendo que não tenho certeza do que estou dizendo e, acima de tudo, falar sempre bem sobre as outras pessoas, jamais declarando (e, muitas vezes, julgando) algum ponto negativo;
- procurarei não matar outros seres humanos, nem fisicamente nem moralmente - sim, há morte moral, e acontece quando lançamos palavras e olhares agressivos a outrém;
- me esforçarei para ser fiel em meus relacionamentos, seja com um namorado ou com meus amigos;
- não roubarei objetos alheios, seja por necessidade, ciúme ou vingança;
- não desejarei um homem que já seja comprometido com outra mulher - desejar alguém nessas condições é possível, não somos imunes disso, mas o importante é esforçar-se para não colocar esse desejo em prática;
-...
Imagine, caro leitor, se todas as pessoas tivessem esses cuidados com o próximo.
Não, a Igreja não quer implantar a ditadura, nem ser mandante. Seja coerente e reflita: não seria este mundo um mundo melhor se as pessoas vivessem em harmonia? A Igreja, em sua missão, apenas passa adiante os ensinamentos de Deus, ela não sufoca, não exila, não massacra. Esse papo de que a Igreja quer, e sempre quis, estabelecer a ordem na sociedade, é regado de ignorância e imponderância.
E o que me dá força (aos cristãos, fortaleza) e paciência (aos cristãos,benevolência) para cumprir com esses deveres e implantar a harmonia entre mim e meus próximos? A resposta: minha crença e esperança em Deus.
Ok, sei que há muitas pessoas que são "do bem" e não creem em Deus. Ok, não é preciso acreditar em Deus para sermos pessoas boas. Não vou entrar no argumento que, se somos bons, somos divinamente bons porque todo e qualquer sentimento de bondade vem de Deus, sei que isso não convence não-crentes. Então, pensemos assim: quando se faz algo mas se tem em meta um objetivo, a caminhada até o nosso ponto de chegada se torna mais intensa e vigorosa. Assim funciona a vida daquele que crê: é possível fazer o bem sem ter a crença em Deus, mas quando se tem essa crença (quando se tem aquele objetivo), a caminhada se torna mais prezerosa, mais leve, mais vigorosa: redobramos a nossa força!
E o que significa ter a meta da caminhada em Deus?
Significa, no contexto desse texto, que quando faço um bem para meu próximo, estou lançando um tijolo ao celeste para a construção da minha morada eterna. Claro que não-crentes não acreditam nesse papo de morada eterna, de viver com Deus após nossa morte terrena, mas... é isso. Se creio em Deus, sei que, fazendo o bem, me torno uma criatura ainda mais agradável aos olhos d'Ele, que me ama independentemente de eu fazer o bem ou não. Mas, se faço o bem, estou seguindo Seus ensimanentos, e isso já é um grande ponto. Se o objetivo da minha caminhada diária é Ele, cada coisa que eu faço no meu dia-a-dia, por mais minúscula que seja, faz com que eu pense que Ele está me observando, e que eu quero ser um bom testemunho das Suas obras, do Seu Reino. Finalmente, se consigo realizar todas as minhas atividades focando Deus no fim da minha meta, estou, inevitavelmente, caminhando para Ele.
E, se tu não crês na existência d'Ele, guarde, então, tudo que aqui foi dito sobre ser uma pessoa justa. E lembre que, quando temos uma meta, nossa caminhada se torna mais agradável.


Por: Caroline Lazzari Manfio

quinta-feira, 10 de março de 2011

Sobre a Santa Missa






Por
Um indigno de Maria

Dizia São Bernardo:

"Fica sabendo, ó cristão, que mais se merece assistir devotamente uma só Missa (na igreja), do quedistribuir todas as riquezas aos pobres e peregrinar toda a Terra".

Também disse São Tomás de Aquino:

"O martírio não é nada em comparação com a Santa Missa. Pelo martírio, o homem oferece à Deus a sua vida; na Santa Missa, porém, Deus dá o seu Corpo e o seu Sangue em sacrifício para os homens.Se o homem reconhecesse devidamente esse mistério, morreria de amor.A Eucaristia é o milagre supremo do Salvador; é o Dom soberano do Seu amor."

São João Maria Vianney disse:

"Agradeçamos, pois, ao Divino Salvador por Ter nos deixado este meio infalível de atrair sobre nós as ondas da divina misericórdia.A Santa Missa é uma embaixada à Santíssima Trindade; de inestimável valor;é o próprio Filho de Deus que a oferece."

Dizia Santo Agostinho:

"Na hora da morte, as Missas à que houveres assistido, serão a tua maior consolação. Um dos fins da Santa Missa, é alcançar para ti o perdão dos teus pecados. Em cada Missa, podes diminuir a pena temporal devida aos teus pecados, pena essa que será diminuída na proporção do teu fervor.Assistindo com devoção à Santa Missa, prestas a maior das honras à Santa Humanidade de Jesus Cristo.Ele se compadece de muitas das tuas negligências e omissões. Perdoa-te os pecados veniais não confessados, dos quais, porém, te arrependes; preserva-te de muitos perigos e desgraças que te abateriam.Diminui o império de satanás sobre ti mesmo. Sufraga as almas do Purgatório da melhor maneira possível.Uma só Missa a que houveres assistido em vida, será mais salutar que muitas a que os outros assistirão por ti depois da morte.Será ratificada no Céu a bênção que do Sacerdote recebes na Santa Missa."

São Francisco de Assis dizia:

"Sinto-me abrasado de amor até o mais íntimo do coração pelo santo e admirável Sacramento da Santa Eucaristia e deslumbrado por essa clemência tão caridosa de Nosso Senhor, a ponto de considerar grave falta , para quem, podendo assistir a uma Missa, não o faz."

Também disse São Boaventura:

"A Santa Missa é a obra na qual Deus coloca sob os nossos olhos todo o amor que Ele nos tem; é de certo modo, a síntese de todos os benefícios que Ele nos faz."

São Francisco de Salles disse:

"A Missa é o sol da Igreja."

São Lourenço disse:

"Nenhuma língua humana pode exprimir os frutos de graças, que atrai o oferecimento do Santo Sacrifício da Missa."

São Jerônimo dizia:

"Nosso Senhor Jesus Cristo nos concede tudo o que Lhe pedimos na Santa Missa; e o que mais vale é que nos dá ainda o que nem sequer cogitamos pedir-Lhe e que, entretanto, nos é necessário.Cada Santa Missa a que assistires, alcançar-te-á, no Céu, maior grau de glória."

Também Santa Matilde:

"Todas as Missas tem um valor infinito, pois são celebradas pelo próprio Jesus Cristo, com uma devoção e amor acima do entendimento dos Anjos e dos homens, constituindo o meio mais eficaz, que nos deixou Nosso Senhor Jesus Cristo, para a salvação da humanidade."

E afirmava São João Crisóstomo:

"Após a consagração, eu tenho visto esses milhares de Anjos formando a corte real de Jesus, em volta do tabernáculo, eu os tenho visto com meus próprios olhos."

Então como devemos ASSISTIR a Santa Missa?

São Padre Pio de Pietrelcina responde:

"Como assistiam no Calvário Nossa Senhora e São João, renovando a fé, meditando na Vítima que se oferece para nós.Nunca deixa o altar sem derramar lágrimas de arrependimento e amor a Jesus.Escutem a Virgem que vos fala e vos acompanhará"

É errado rezar o Santo Rosário durante a Santa Missa?Isso impede de ouvirmos com fruto a Santa Missa?
Responde o Papa São Pio X:

"A recitação destas orações não impede ouvir com fruto a Missa, desde que haja um esforço possível de seguir as cerimônias do Santo Sacrifício".E "É coisa boa rezar também pelos outros, quando se assiste à Santa Missa; e até o tempo da Santa Missa é o mais oportuno para rezar pelos vivos e pelos mortos" (CATECISMO MAIOR DE SÃO PIO X - Terceiro Catecismo Da Doutrina Cristãnº 667 - 668)

Retirado do site:             http://www.voltaparacasa.com.br/conselhos/sobre_a_santa_missa.htm